Zédalberto, poeta de Itapetim − PE, enviou ao presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues, esta paródia feita em cima da música “Espumas ao Vento”, cantada por Flávio José.
VIDA DE PROFESSOR (ESPUMAS AO VENTO)
Sei que o aumento inda demora
Isso é muito ruim
Ser professor, pode não ser o fim
Já to que não me aguento!
Isso é vida de jumento
É coisa brasileira
Profissão que a gente abraça
Pra ganhar a feira
Mas o giz causa tosse
Que não dá pra curar...
Sei por precisão estou aqui
Não é por opção
Dor de cabeça, dando grito em vão
Comendo feijão com ovo
Sem achar jeito novo
Pra sobreviver
Mesmo que haja outra saída,
Eu não vou correr
Mas pra ser Professor é dor!
Que eu sinto pra formar o povo...
Nem uma lousa me oferta flor
O meu salário só desperta dor
Mas se eu parar de ser um Professor
Onde esse País vai parar? (Bis)